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IDIOMA

28 de abril de 2016

FLORESTA AOKIGAHARA (JAPÃO)

A Floresta Aokigahara é o local mais procurado para prática de suicídios no Japão. Depois que o romance Kuroi Jukai (O Negro Mar de Árvores) foi publicado, em que um jovem se mata na floresta, as pessoas começaram a tirar suas próprias vidas ali. O lugar tem tantos corpos que a máfia japonesa paga desabrigados para entrar na floresta e roubar os cadáveres. Como a floresta que fica ao pé do Monte Fuji é muito densa e de difícil acesso, as autoridades recolhem os corpos apenas uma vez por ano.
As estatísticas variam, no período anterior a 1988, ocorriam cerca de 30 suicídios cada ano. Os números aumentaram desde então. Em 2002, 78 corpos foram encontrados dentro da floresta, batendo o recorde que até então acontecera no ano de 1998, quando 73 corpos foram encontrados.Em 2003, o número chegou a 100, quando deixou de ser divulgado pelo governo na tentativa de diminuir a relação da floresta com o suicídio, outras referências de entidades não ligadas ao governo e dados informais continuaram a existir. Em 2004, 108 pessoas se mataram na floresta. Em 2010 o número de pessoas que tentaram suicídio aumentou drasticamente para 2470, mas apenas 1554 completaram o ato. O mês de maior número de suicídios no Japão é março, o fim do ano fiscal no país.
O alto índice de suicídios chamou a atenção das autoridades japonesas, que colocaram avisos em japonês e inglês desencorajando o ato. A "Caça ao Corpo" consiste em um pequeno exército formado por policiais, voluntários e jornalistas que buscam por corpos na floresta, é realizada desde 1970.
A popularidade da floresta como lugar de suicídios surgiu em 1960, na novela Kuroi Jukai (Mar sombrio das árvores), de Seichō Matsumoto,[12] que termina com dois amantes cometendo suicídio na floresta. Porém, os relatos de suicídio na floresta precedem da publicação da novela, e o lugar há muito tempo era associado à morte. Talvez ele seja praticado na floresta desde o século XIX. A floresta é supostamente assombrada pelos fantasmas daqueles que morreram e também chamada de Floresta do Suicídio. Em 2015 também foram encontradas tendas abandonadas por turistas que por ali se tinham alojado e desde então o número de habitantes locais a visitar a floresta diminuiu, mas o número de turistas é cada vez maior. O número de habitantes locais a visitar a floresta não conta com o número de suicidas.